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07/10/2007

SÉRIE ENTREVISTA

Entrevistador: Elisane Pereira Almeida, natural de Guanambi-BA
Idade: 23 anos
Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES
Curso de Letras Português – 2º período
Escritor entrevistado:

Mírian Carvalho

Natural de Corinto-MG e quando veio para Montes Claros ainda não existiam muitos bairros, tantos prédios. Teve uma infância muito feliz, participava de teatro e escrevia muito em diários, os livros sempre a fascinaram, gostava de ler Monteiro Lobato, os poemas de Olavo Bilac, Lúcia Casa Santa, Manoel Bandeira e os poemas de Cecília Meireles e Castro Alves, estudou no Grupo Gonçalves Chaves, quando tinha quinze anos gostava de escrever e declamar pequenos poemas românticos, sempre gostou de estudar e sua mãe era professora e a incentivava na arte de ensinar. Míriam diz que escreve porque é uma forma de resgatar sua própria vida e a vida do outro, as vivencias e experiências, “nada me escapa” ressalta a autora, seu primeiro livro é Canção para lembrar o outro, dos livros que escreveu o que mais gostou é Licença para viver, 1998.
Para as crianças deixa um recado:

"Que elas vejam televisão sim, mas que não percam o hábito de ler, que aprendessem a ler; peçam a seus professores para contar estórias, contos, poemas, que ajudem no hábito da leitura".


Entrevistador: Valdenice Aparecida Gonçalves Salgado, natural de Montes Claros-MG
Idade: 24 anos
Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES
Curso de Letras Português – 2º período
Escritor entrevistado:

Dóris Araújo

É uma poetisa que trabalha a palavra à exaustão. Arranca de cada palavra todas as possibilidades semânticas.
Natural de Montes Claros-MG, diz que quando nasceu Montes Claros era pequena, havia poucos bairros com poucas linhas de ônibus, mas sempre foi linda e hospitaleira nessa época, televisão era novidade e telefone ainda era investimento. Teve uma infância comum como toda criança tem, enfeitada com muitos contos contados pela avó, gostava de ler de tudo, apesar de não ter muito acesso à biblioteca, também gostava de escrever, recitar e desenhar, mas não pensava em ser escritora e só despertou a vontade aos quinze anos, naturalmente. Estudou na Escola Estadual Alferes Tiradentes (Hoje Levi Durães Peres), sempre gostou de escrever e continua gostando. Sua primeira produção literária é uma participação da Antologia: caderno de Poesia. Dóris diz: “escrevo, não porque estou pronta, é que a palavra me fascina. O poema arranha-me a garganta, ser poeta é minha sina”. Não existe um livro que Dóris mais goste, existe um livro de maior aceitação do público.

Dóris diz que é preciso que a criança leia e estude. Quem almeja ser um grande escritor tem que ser antes um bom leitor.

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